A Enxaqueca na gravidez é sempre um tema cercado de muitas dúvidas.
Com as alteração hormonais da gestação geralmente ocorrem mudanças no padrão prévio de enxaqueca apresentado pela paciente. É muito comum a paciente em acompanhamento referir uma melhora parcial, tanto na intensidade como na frequência das crises. Menos frequentemente, melhora completa e mesmo piora também podem ocorrer. Durante a gestação, medidas comportamentais não-farmacológicas são recomendadas, e muitas vezes as únicas medidas profiláticas adotadas.
Como é o tratamento para enxaqueca na gravidez
Alguns medicamentos anticonvulsivantes muito utilizados na profilaxia da enxaqueca, como o Valproato de Sódio, são contraindicados pelo seu comprovado efeito teratogênico ( mal-formações fetais ). Caso haja necessidade de tratamento medicamentoso, a relação risco-benefício deverá ser definida pela médico assistente de acordo com as particularidades de cada paciente, uma vez que o nível de segurança fetal da maioria das medicações ainda não é bem estabelecido.
O Paracetamol é uma opção para utilização nas crises apesar de sua eficácia restrita quando comparado com os Triptanos ( Naratriptanos, Rizatriptanos, Sumatriptano ). Estes últimos devendo, da mesma forma, ter seu uso ponderado após avaliação do risco-benefício em cada paciente. Anelgésicos anti-inflamatórios como naproxeno e ibuprofeno também só podem ser prescritos após orientação médica, no primeiro trimestre, em virtude do risco de eventos hemorrágicos e alterações vasculares fetais.
Durante a lactação normalmente não ocorre uma piora considerável nas crises de enxaqueca. Infelizmente, estudos específicos sobre os efeitos de medicações profiláticas e abortivas de crise nos lactentes ainda são insuficientes.
Por conta dessas complicações, a enxaqueca na gravidez precisa de um acompanhamento médico para seu tratamento adequado. Conte com o Dr. Jefferson para cuidar da saúde de sua cabeça. Agende já uma consulta!